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2.
Arq. bras. cardiol ; 121(1): e20230214, jan. 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1533720

RESUMO

Resumo Fundamento A fibrilação atrial (FA) e a insuficiência cardíaca (IC) coexistem frequentemente, resultando em desfechos adversos. No entanto, permanecem controvérsias quanto à eficácia da ablação por cateter (AC) em pacientes com FA com disfunção ventricular esquerda grave. Objetivos O objetivo deste estudo foi realizar uma metanálise de ensaios prospectivos randomizados e controlados para avaliar a eficácia da AC versus terapia médica (TM) em pacientes com FA com fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) ≤45%. Métodos Procuramos na literatura estudos que comparassem AC com TM em pacientes com FA com FEVE ≤45%. Foi realizada uma metanálise de 7 ensaios clínicos, incluindo 1.163 pacientes com FA e IC. A análise de subgrupo foi realizada com base na FEVE basal. Todos os testes foram bilaterais; apenas o valor p <0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados Descobrimos que a AC estava associada a menor mortalidade por todas as causas (taxa de risco: 0,52, IC 95%: 0,37 a 0,72; p<0,01) e maiores melhorias na FEVE (diferença média: 4,80%, IC 95%: 2,29% a 7,31%; p<0,01) em comparação com TM. Os pacientes do grupo AC apresentaram menor risco de hospitalização por IC e recorrência de FA e qualidade de vida significativamente melhor do que aqueles do grupo TM. Os resultados da análise de subgrupo indicaram que pacientes com disfunção ventricular esquerda mais leve melhoraram a FEVE após a ablação de FA (diferença média: 6,53%, IC 95%: 6,18% a 6,88%; p<0,01) em comparação com pacientes com doença mais grave (diferença média : 2,02%, IC 95%: 0,87% a 3,16%; p<0,01). Conclusões Nossa metanálise demonstrou que a AC foi associada a melhorias significativas nos resultados de pacientes com FA com FEVE ≤45%. Além disso, pacientes com FA com disfunção ventricular esquerda mais leve poderiam se beneficiar mais com a AC.


Abstract Background Atrial fibrillation (AF) and heart failure (HF) frequently coexist, resulting in adverse outcomes. However, controversies remain regarding the efficacy of catheter ablation (CA) in AF patients with severe left ventricular dysfunction. Objectives The purpose of this study was to perform a meta-analysis of prospective randomized controlled trials to evaluate the efficacy of CA versus medical therapy (MT) in AF patients with left ventricular ejection fraction (LVEF) ≤45%. Methods We searched the literature for studies that compared CA to MT in AF patients with LVEF ≤45%. A meta-analysis of 7 clinical trials was performed, including 1163 patients with AF and HF. Subgroup analysis was performed based on baseline LVEF. All tests were 2-sided; only the p-value <0.05 was considered statistically significant. Results We found that CA was associated with lower all-cause mortality (risk ratio: 0.52, 95% CI: 0.37 to 0.72; p<0.01) and greater improvements in LVEF (mean difference: 4.80%, 95% CI: 2.29% to 7.31%; p<0.01) compared to MT. Patients in the CA group had a lower risk of HF hospitalization and AF recurrence and a significantly better quality of life than those in the MT group. The results of subgroup analysis indicated that patients with milder left ventricular dysfunction improved LVEF after AF ablation (mean difference: 6.53%, 95% CI: 6.18% to 6.88%; p<0.01) compared to patients with more severe disease (mean difference: 2.02%, 95% CI: 0.87% to 3.16%; p<0.01). Conclusions Our meta-analysis demonstrated that CA was associated with significant improvements in outcomes of AF patients with LVEF ≤45%. Additionally, AF patients with milder left ventricular dysfunction could benefit more from CA.

3.
Rev. Urug. med. Interna ; 8(3)dic. 2023.
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1521630

RESUMO

está disponible en el texto completo


Introduction: Atrial fibrillation (AF) is the most common cardiac arrhythmia in patients with heart failure (HF), regardless of ejection fraction, leading to a greater risk of thromboembolic complications. Anticoagulation is one of the fundamental pillars in the treatment of AF, and prior to this, it is recommended to evaluate the embolic risk using the CHA2DS2-VASc score and the bleeding risk with the HAS-BLED score. There are two pharmacological groups of oral anticoagulants (OACs), vitamin K antagonists (VKAs), and direct oral anticoagulants (DOACs). Both groups have advantages and disadvantages in their use. VKAs require frequent monitoring to achieve INR levels within range, a greater number of drug and dietary interactions, leading to lower adherence, satisfaction, and quality of life. Likewise, scientific evidence supports the non-inferiority of DOACs versus VKAs, being recommended in recent clinical practice guidelines for the prevention of thrombotic events in all patients with AF except in cases where moderate to severe mitral stenosis or mechanical valve replacement coexist. To date, there are no published studies that assess adherence and impact on quality of life with the use of DOACs in HF with AF. Therefore, the objective of this research is to observe changes in adherence and quality of life of patients who were switched from VKA to DOAC, describing the occurrence of thrombotic or hemorrhagic events. Methodology: Quasi-experimental, prospective, longitudinal study. All patients over 18 years of age with AF without mechanical valve prosthesis or moderate/severe mitral stenosis, anticoagulated with warfarin with therapeutic range time (TTR) ≤65% and SAMe-T2R ≥2 were included. The Morisky questionnaire was administered to evaluate adherence, and the Anti-Clot Treatment Scale was used to evaluate satisfaction and quality of life. Thrombotic and hemorrhagic risk was evaluated by CHA2DS2-VASc and HAS-BLED. The questionnaires were applied using warfarin and the same questionnaires were repeated after replacing with DOAC for convenience, specifically apixaban. Statistical analysis was performed using the Kolmogorov-Smirnov test, Cochrane Q test, ANOVA, and STATAv.15.0. Results: 43 patients, 31 of whom were male, 100% had CHA2DS2-VASC >2, 37% had HAS-BLED >3, and 62.8% had SAMe-TT2R2 >2. There was a statistically significant difference (p<0.001) in relation to the use of apixaban in quality of life, disease burden, and positive impact. No thrombotic or hemorrhagic events were observed with the use of apixaban. Conclusions: A statistically significant difference was observed in adherence, satisfaction, and quality of life with the use of apixaban, without thrombotic or hemorrhagic events.


Introdução: A fibrilação atrial (FA) é a arritmia cardíaca mais comum em pacientes com insuficiência cardíaca (IC), independentemente da fração de ejeção, o que leva a um maior risco de complicações tromboembólicas. A anticoagulação é um dos pilares fundamentais no tratamento da FA e, antes disso, é recomendado avaliar o risco embólico usando o escore CHA2DS2-VASc e o risco de sangramento com o escore HAS-BLED. Existem dois grupos farmacológicos de anticoagulantes orais (AOs): os antagonistas da vitamina K (AVKs) e os anticoagulantes orais diretos (DOACs). Ambos os grupos têm vantagens e desvantagens em seu uso. Os AVKs exigem monitoramento frequente para alcançar níveis de RNI dentro da faixa, um maior número de interações medicamentosas e alimentares, levando a menor adesão, satisfação e qualidade de vida. Da mesma forma, a evidência científica suporta a não inferioridade dos DOACs em relação aos AVKs, sendo recomendados nas diretrizes recentes de prática clínica para a prevenção de eventos trombóticos em todos os pacientes com FA, exceto nos casos em que coexistem estenose mitral moderada a grave ou substituição valvar mecânica. Até o momento, não há estudos publicados que avaliem a aderência e o impacto na qualidade de vida com o uso de DOACs em IC com FA. Portanto, o objetivo desta pesquisa é observar mudanças na adesão e qualidade de vida de pacientes que mudaram de AVK para DOAC, descrevendo a ocorrência de eventos trombóticos ou hemorrágicos. Metodologia: Estudo quase-experimental, prospectivo e longitudinal. Foram incluídos todos os pacientes com mais de 18 anos de idade com FA sem prótese valvar mecânica ou estenose mitral moderada/grave, anticoagulados com varfarina com tempo de alcance terapêutico (TTR) ≤65% e SAMe-T2R ≥2. O questionário Morisky foi administrado para avaliar a adesão, e a Escala de Tratamento Anticoagulante foi usada para avaliar a satisfação e qualidade de vida. O risco trombótico e hemorrágico foi avaliado pelo escore CHA2DS2-VASc e HAS-BLED. Os questionários foram aplicados usando varfarina e os mesmos questionários foram repetidos após a substituição por DOAC por conveniência, especificamente apixabana. A análise estatística foi realizada usando o teste de Kolmogorov-Smirnov, teste Q de Cochrane, ANOVA e STATAv.15.0. Resultados: Foram incluídos 43 pacientes, sendo 31 do sexo masculino. Todos os pacientes apresentavam CHA2DS2-VASC >2, 37% tinham HAS-BLED >3 e 62,8% tinham SAMe-TT2R2 >2. Foi observada uma diferença estatisticamente significativa (p<0,001) no que diz respeito ao uso de apixabana na qualidade de vida, carga da doença e impacto positivo. Não foram observados eventos tromboembólicos ou hemorrágicos com o uso de apixabana. Conclusões: Foi observada uma diferença estatisticamente significativa na adesão, satisfação e qualidade de vida em relação ao uso de apixabana, sem eventos tromboembólicos ou hemorrágicos.

4.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(8): 712-719, Aug. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513719

RESUMO

Abstract Background In patients with atrial fibrillation, the CHA2DS2-VASC score guides stroke prevention using anticoagulants, but it is an imperfect score. Other potential risk factors such as renal failure, the type of atrial fibrillation, active smoking, cancer, sleep apnea or systemic inflammation have less well been investigated. Objective To assess the impact of these factors on ischemic stroke risk in patients with non-valvular atrial fibrillation. Methods On a population of 248 patients (124 patients with acute ischemic stroke and 124 controls), we performed a logistic regression to assess the impact of multiple non-classic risk factors for the prediction of acute ischemic stroke. Their impact on mortality was assessed by performing a survival analysis. Results A high CHA2DS2-VASc score (OR 1.75; 95% CI 1.13-2.70; p = 0.032), treatment with anticoagulants (OR 0.19; 95% CI 0.07-0.51; p < 0.001) and permanent atrial fibrillation (OR 6.31; 95% CI 2.46-16.19; p < 0.001) were independently associated with acute ischemic stroke. Renal failure and chronic obstructive pulmonary disease predicted a higher mortality. After adjusting for age, sex, the CHA2DS2-VASc score and the use of anticoagulants, the only risk factor predictive for acute ischemic stroke was the permanent type of AF (OR: 8.0 [95% CI 2.5-25.5], p < 0.001). Conclusions The CHA2DS2-VASc score, the absence of anticoagulants and the permanent type of atrial fibrillation were the main predictive factors for the occurrence of acute ischemic stroke. Larger studies are necessary for conclusive results about other factors.


Resumo Antecedentes Em pacientes com fibrilação atrial, o escore CHA2DS2-VASC orienta a prevenção de AVC com anticoagulantes, mas é um escore imperfeito. Outros fatores de risco potenciais, como insuficiência renal, o tipo de fibrilação atrial, tabagismo ativo, câncer, apnéia do sono ou inflamação sistêmica foram menos bem investigados. Objetivo Avaliar o impacto desses fatores no risco de AVC isquêmico em pacientes com fibrilação atrial não valvular. Métodos Em uma população de 248 pacientes (124 pacientes com AVC isquêmico agudo e 124 controles), realizamos uma regressão logística para avaliar o impacto de múltiplos fatores de risco não clássicos na predição de AVC isquêmico agudo. O seu impacto na mortalidade foi avaliado através da realização de uma análise de sobrevivência. Resultados Escore CHA2DS2-VASc alto (OR 1,75; IC 95% 1,13-2,70; p = 0,032), tratamento com anticoagulantes (OR 0,19; IC 95% 0,07-0,51; p < 0,001) e fibrilação atrial permanente (OR 6,31; 95% CI 2,46-16,19; p < 0,001) foram independentemente associados ao AVC isquêmico agudo. Insuficiência renal e doença pulmonar obstrutiva crônica previram maior mortalidade. Após ajuste para idade, sexo, pontuação CHA2DS2-VASc e uso de anticoagulantes, o único fator de risco preditivo para AVC isquêmico agudo foi o tipo permanente de FA (OR: 8,0 [IC 95% 2,5-25,5], p < 0,001). Conclusões O escore CHA2DS2-VASc, a ausência de anticoagulantes e o tipo permanente de fibrilação atrial foram os principais fatores preditivos para a ocorrência de AVC isquêmico agudo. Estudos maiores são necessários para resultados conclusivos sobre outros fatores.

5.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(7): 616-623, July 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1505750

RESUMO

Abstract Background Atrial fibrillation (AF) is a potent risk factor for stroke. The presence of competing etiologies can modify disease outcomes and demand different treatment strategies. Objective The primary purpose of the study was to examine the differences in outcomes for patients with AF admitted with a recurrent stroke, stratified according to the presumed etiology of the stroke. Methods We analyzed AF patients admitted for a recurrent ischemic stroke in an academic comprehensive stroke center. Recurrent strokes were categorized as "Cardioembolic", meaning AF without any competing mechanism, versus "Undetermined" etiology due to competing mechanisms. We used logistic regression to test the association between recurrent stroke etiology and favorable outcome (discharge home), after accounting for important covariates. Results We included 230 patients, with a mean age 76.9 (SD ± 11.3), 52.2% male, median National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS) score of 7 (IQR 2-16). Patients with cardioembolic stroke (65.2%) had higher median NIHSS 8.5 (3-18) versus 3 (1-8) and were more likely to be treated with reperfusion therapies. The favorable outcome was reached by 64 patients (27.8%), and in-hospital mortality was 15.2% overall. After adjustment, there was no difference in outcome between patients with cardioembolic versus undetermined stroke etiology (odds ratio for discharge home: 1.41; 95% CI: 0.65-3.15). Conclusions In this single-center sample of AF patients with history of stroke, there was no difference in discharge outcomes between those with cardioembolic and those with undetermined stroke etiology. This question warrants examination in larger samples to better understand the importance of the stroke mechanism and secondary prophylaxis.


Resumo Antecedentes Fibrilação atrial (FA) é um fator de risco importante para AVC. A presença de mecanismos concorrentes para o AVC pode modificar o desfecho e demandar estratégias de tratamento diferentes. Objetivo O objetivo primário do estudo foi examinar diferenças no desfecho de pacientes com FA admitidos por um AVC recorrente, sendo estratificados de acordo com a etiologia presumida do AVC. Métodos Nós analisamos pacientes com FA admitidos por conta de AVC recorrente em um centro acadêmico terciário de AVC. Os casos de AVC recorrentes foram classificados como "Cardioembólicos", sendo FA sem outros mecanismos alternativos, versus aqueles de etiologia "Indeterminada" por conta de mecanismos concorrentes. Foi usada regressão logística para testar a associação entre a etiologia do AVC recorrente e desfecho favorável (alta direto para casa) após controle para covariáveis importantes. Resultados Nós incluímos 230 pacientes, com uma idade média 76,9 anos (DP ± 11.3), 52.2% homens, com um escore mediano do National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS) de 7 (IIQ 2-16). Pacientes com AVC cardioembólicos (65,2%) tiveram um escore de NIHSS mediano mais alto 8,5 (3-18) versus 3 (1-8), e com maior chance de tratamento com terapias de reperfusão. O desfecho favorável ocorreu em 64 pacientes (27,8%) e a mortalidade institucional foi de 15,2% no total. Após ajustes, não encontramos diferença no desfecho entre pacientes com AVC cardioembólico versus AVC de etiologia indeterminada (odds ratio para alta para casa: 1,41; 95% IC: 0,65-3,15). Conclusões Nessa amostra de pacientes com FA e história de AVC recorrente de centro único, não houve diferença no desfecho de alta entre aqueles com AVC cardioembólico e aqueles com etiologia indeterminada. Essa questão deve ser examinada em amostras maiores para melhor compreender a importância do mecanismo do AVC e a profilaxia secundária.

6.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(4): 329-333, Apr. 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439452

RESUMO

Abstract Background Atrial fibrillation (AF) is an important cause of cardioembolic stroke, and population aging has increased its prevalence. Objective To evaluate the incidence of cardioembolic stroke caused by AF in the city of Joinville, Brazil, as well as previous diagnoses and use of medication. Methods Between 2017 and 2020 we extracted data from the population-based Joinville Stroke Registry. Demographic characteristics, diagnosis of AF, and patterns of medication use were collected, and the Trial of ORG 10172 in Acute Stroke Treatment (TOAST) system was used to classify the etiology. Results There were 3,303 cases of ischemic stroke, 593 of which were cardioembolic, and 360 had AF. Of the patients with AF, 258 (71.6%) had a previous diagnosis of the disease, and 102 (28.3%) were newly diagnosed after the stroke. Among patients with a previously-diagnosed AF, 170 (47.2%) were using anticoagulants, and 88 (24.4%) were using other medications. Conclusion During the analyzed period, ischemic stroke caused by AF was a significant burden on the population of Joinville, and a considerable number of patients had undiagnosed or untreated AF.


Resumo Antecedentes A fibrilação atrial (FA) é uma importante causa de acidente vascular cebebral (AVC) cardioembólico, e o envelhecimento populacional aumentou a sua prevalência. Objetivo Avaliar a incidência de AVC cardioembólico causado por FA em Joinville, além dos diagnósticos prévios e do uso de medicamentos. Métodos Entre 2017 e 2020, foram extraídos dados do registro de base populacional de AVC de Joinville. Características demográficas, diagnóstico de FA e padrões de uso de medicamentos foram coletados, e o sistema Trial of ORG 10172 in Acute Stroke Treatment (TOAST) foi utilizado para classificar a etiologia. Resultados Houve 3.303 casos de AVC isquêmico, sendo 593 cardioembólicos e 360 com FA. Dos pacientes com FA, 258 (71,6%) tinham diagnóstico prévio da doença, e 102 (28,3%) foram recém-diagnosticados após o AVC. Entre os pacientes com FA previamente diagnosticada, 170 (47,2%) estavam em uso de anticoagulante, e 88 (24,4%), em uso de outra medicação. Conclusão Durante o período analisado, o AVC isquêmico causado por FA foi um ônus significativo para a população de Joinville, e um número considerável de pacientes apresentava FA não diagnosticada ou não tratada.

8.
São Paulo; s.n; 2023.
Tese em Português | Coleciona SUS, Sec. Munic. Saúde SP, EMS-Producao, Sec. Munic. Saúde SP | ID: biblio-1525714

RESUMO

Visto que a fibrilação atrial é a arritmia mais frequente encontrada em indivíduos adultos e que o exercício físico é um dos fatores que estão mais relacionados a essa comorbidade, foi proposto este trabalho para determinar a relação entre essa arritmia e seu possível fator protetor ou desencadeante. Para isso, realizou-se uma revisão sistemática dos trabalhos mais recentes utilizando os descritores "fibrilação atrial'' e ''exercício físico''. Assim sendo, conforme análise e comparação dos trabalhos selecionados, pode-se concluir que a atividade física moderada pode aumentar a incidência da fibrilação atrial, estando essa possibilidade a depender da quantidade de horas acumuladas, e não à intensidade


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Exercício Físico
9.
Arq. bras. cardiol ; 120(5): e20220306, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439333

RESUMO

Resumo Fundamento O ecocardiograma intracardíaco (EIC) permite visualizar estruturas cardíacas e reconhecer complicações durante a ablação da fibrilação atrial (AFA). Comparado ao ecocardiograma transesofágico (ETE), o EIC é menos sensível para detecção de trombo no apêndice atrial, porém requer mínima sedação e menos operadores, tornando-o atrativo num cenário de recursos restritos. Objetivo Comparar 13 casos de AFA utilizando EIC (grupo AFA-EIC) com 36 casos de AFA utilizando ETE (grupo AFA-ETE). Método Trata-se de corte prospectiva realizada em um único centro. O desfecho principal foi o tempo de procedimento. Desfechos secundários tempo de fluoroscopia, dose de radiação (mGy/cm2), complicações maiores e tempo de internação hospitalar em horas. O perfil clínico foi comparado pelo escore CHA2DS2-VASc. Um valor de p <0,05 foi considerado uma diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Resultados A mediana do escore de CHA2DS2-VASc score foi 1 (0-3) no grupo AFA-EIC e 1 (0-4) no grupo AFA-ETE. O tempo total de procedimento foi de 129 ± 27 min grupo AFA-EIC e 189 ± 41 no AFA-ETE (p<0,001); o grupo AFA-EIC recebeu uma dose menor de radiação (mGy/cm2, 51296 ± 24790 vs. 75874 ± 24293; p=0,002), no entanto, o tempo de fluoroscopia em minutos mostrou-se semelhante (27,48 ± 9,79 vs. 26,4 ± 9,32; p=0,671). As medianas do tempo de hospitalização não se mostraram diferentes, 48 (36-72) horas (AFA-EIC) e 48 (48-66) horas (AFA-ETE) (p=0,27). Conclusão Nesta coorte, AFA-EIC foi relacionado a menores tempos de procedimento e menor exposição à radiação, sem aumentar o risco de complicações ou o tempo de internação hospitalar.


Abstract Background Intracardiac echocardiography (ICE) allows visualization of cardiac structures and recognition of complications during atrial fibrillation ablation (AFA). Compared to transesophageal echocardiography (TEE), ICE is less sensitive to detecting thrombus in the atrial appendage but requires minimal sedation and fewer operators, making it attractive in a resource-constrained setting. Objective To compare 13 cases of AFA using ICE (AFA-ICE group) with 36 cases of AFA using TEE (AFA-TEE group). Methods This is a single-center prospective cohort study. The main outcome was procedure time. Secondary outcomes: fluoroscopy time, radiation dose (mGy/cm2), major complications, and length of hospital stay in hours. The clinical profile was compared using the CHA2DS2-VASc score. A p-value <0.05 was considered a statistically significant difference between groups. Results The median CHA2DS2-VASc score was 1 (0-3) in the AFA-ICE group and 1 (0-4) in the AFA-TEE group. The total procedure time was 129 ± 27 min in the AFA-ICE group and 189 ± 41 min in the AFA-TEE group (p<0.001); the AFA-ICE group received a lower dose of radiation (mGy/cm2, 51296 ± 24790 vs. 75874 ± 24293; p=0.002), despite the similar fluoroscopy time (27.48 ± 9. 79 vs. 26.4 ± 9.32; p=0.671). The median length of hospital stay did not differ; 48 (36-72) hours (AFA-ICE) and 48 (48-66) hours (AFA-TEE) (p=0.27). Conclusions In this cohort, AFA-ICE was related to shorter procedure times and less exposure to radiation without increasing the risk of complications or the length of hospital stay.

12.
Arq. bras. cardiol ; 120(3): e20220471, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1429776

RESUMO

Resumo Fundamento A influência do volume do apêndice atrial esquerdo (VAAE) na recorrência de fibrilação atrial (FA) após ablação por cateter de radiofrequência permanece obscura. Objetivos Realizamos uma metanálise para avaliar se o VAAE é um preditor independente de recorrência de FA após ablação por cateter de radiofrequência. Métodos Os bancos de dados PubMed e Cochrane Library foram pesquisados até março de 2022 para identificar publicações avaliando o VAAE em associação com a recorrência de FA após ablação por cateter por radiofrequência. Foram encontrados 7 estudos que preencheram os critérios especificados de nossa análise. Usamos a Escala de Newcastle-Ottawa para avaliar a qualidade dos estudos. Os efeitos agrupados foram avaliados dependendo das diferenças médias padronizadas (DMPs) ou hazard ratios (HRs) com intervalos de confiança (ICs) de 95%. Valores de p < 0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados Um total de 1.017 pacientes de 7 estudos de coorte com um seguimento médio de 16,3 meses foram incluídos na metanálise. Dados de 6 estudos (943 indivíduos) comparando VAAE mostraram que o VAAE basal foi significativamente maior em pacientes com recorrência de FA em comparação com aqueles sem FA (DMP: −0,63; IC de 95%: −0,89 a −0,37; todos os valores de p < 0,05; I 2 = 62,6%). Além disso, maior VAAE foi independentemente associado a um risco significativamente maior de recorrência de FA após ablação por cateter de radiofrequência (HR: 1,10; IC de 95%: 1,02 a 1,18). Conclusões A metanálise mostrou que existe uma correlação significativa entre o VAAE e a recorrência de FA após ablação por cateter de radiofrequência, e o papel do VAAE em pacientes com FA não deve ser ignorado na prática clínica.


Abstract Background The influence of left atrial appendage volume (LAAV) on the recurrence of atrial fibrillation (AF) following radiofrequency catheter ablation remains unclear. Objectives We performed a meta-analysis to assess whether LAAV is an independent predictor of AF recurrence following radiofrequency catheter ablation. Methods The PubMed and the Cochrane Library databases were searched until March 2022 to identify publications evaluating LAAV in association with AF recurrence after radiofrequency catheter ablation. Seven studies that fulfilled the specified criteria of our analysis were found. We used the Newcastle-Ottawa Scale to evaluate the quality of the studies. The pooled effects were evaluated depending on standardized mean differences (SMDs) or hazard ratios (HRs) with 95% confidence intervals (CIs). P values < 0.05 were considered statistically significant. Results A total of 1017 patients from 7 cohort studies with a mean follow-up 16.3 months were included in the meta-analysis. Data from 6 studies (943 subjects) comparing LAAV showed that the baseline LAAV was significantly higher in patients with AF recurrence compared to those without AF (SMD: −0.63; 95% CI: −0.89 to −0,37; all p values < 0.05; I2= 62.6%). Moreover, higher LAAV was independently associated with a significantly higher risk of AF recurrence after radiofrequency catheter ablation (HR: 1.10; 95% CI: 1.02 to 1.18). Conclusions The meta-analysis showed that there is a significant correlation between LAAV and AF recurrence after radiofrequency catheter ablation, and the role of LAAV in AF patients should not be ignored in clinical practice.

14.
Arq. bras. cardiol ; 120(3): e20220289, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1429785

RESUMO

Resumo Trinta anos atrás, uma nova síndrome clínico-eletrocardiográfica distinta foi descrita, agora conhecida como síndrome de Brugada (SBr). Típico para essa síndrome é o eletrocardiograma com supradesnivelamento do segmento ST nas derivações precordiais direitas. A apresentação clínica da doença é altamente variável: os pacientes podem permanecer completamente assintomáticos, mas também podem desenvolver episódios de síncope, fibrilação atrial (FA), síndrome do nódulo sinusal (SNS), distúrbios de condução, assistolia e fibrilação ventricular (FV). A doença é causada por mutações nos genes responsáveis pelo potencial de ação das células do coração. O gene mais frequentemente envolvido é o SCN5A, que controla a estrutura e função do canal de sódio cardíaco. A descrição dessa nova síndrome teve implicações muito positivas em todos os campos da medicina.


Abstract Thirty years ago, a distinctly new clinical-electrocardiographic syndrome was described, today known as Brugada Syndrome (BrS). Typical treatment for this type of syndrome is electrocardiography with ST-segment elevation in the direct precordial derivations. The clinical presentation of the disease is highly variable: the patients can remain completely asymptomatic, but they can also develop episodes of syncope, atrial fibrillation (AF), sinus node dysfunction (SNF), conduction disorders, asystole, and ventricular fibrillation (VF). This disease is caused by mutations in the genes responsible for the potential action of cardiac cells. The most commonly involved gene is SCN5A, which controls the structure and function of the heart's sodium channel. The description of this new syndrome has shown highly positive implications in all fields of medicine.

17.
Arq. bras. cardiol ; 120(3): e20220295, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1420199

RESUMO

Resumo Fundamento A fibrilação atrial (FA) acomete cerca de 2% a 4% da população mundial. Nos pacientes internados em unidades de terapia intensiva, esta incidência pode chegar em até 23% naqueles com choque séptico. O impacto da FA nos pacientes sépticos se reflete em piores desfechos clínicos e o reconhecimento dos fatores desencadeantes pode ser alvo para estratégias de tratamento e prevenção futuras. Objetivos Verificar a relação entre desenvolvimento de FA e mortalidade nos pacientes acima de 80 anos incluídos no protocolo sepse e identificar fatores de risco que contribuam para o desenvolvimento de FA nesta população. Métodos Estudo observacional retrospectivo, com revisão de prontuários eletrônicos e inclusão de 895 pacientes com 80 anos ou mais, incluídos no protocolo sepse de um hospital privado de alta complexidade em São Paulo/SP, no período de janeiro de 2018 a dezembro de 2020. Todos os testes foram realizados com nível de significância de 5%. Resultados A incidência de FA na amostra foi de 13%. Após análise multivariada por regressão logística múltipla, foi possível demonstrar associação de mortalidade na população estudada, com o escore SOFA ( odds ratio [OR] 1,21 [1,09 - 1,35]), valores mais altos de proteína C-reativa (OR 1,04 [1,01 - 1,06]), necessidade de droga vasoativa (OR 2,4 [1,38 - 4,18]), uso de ventilação mecânica (OR 3,49 [1,82 - 6,71]) e principalmente FA (OR 3,7 [2,16 - 6,31). Conclusões No paciente grande idoso (80 anos ou mais) com sepse, o desenvolvimento de FA se mostrou como fator de risco independente para mortalidade intra-hospitalar.


Abstract Background Atrial fibrillation (AF) affects about 2% to 4% of the world population, and in patients hospitalized in intensive care units, this incidence can reach up to 23% in those with septic shock. The impact of AF in patients with sepsis is reflected in worse clinical outcomes, and the identification of the triggering factors can be a target for future prevention and treatment strategies. Objectives To verify the relationship between the development of AF and mortality in patients over 80 years of age included in the sepsis protocol and to identify the risk factors that contribute to the development of AF in this population. Methods Retrospective observational study, with a review of electronic medical records and inclusion of 895 patients aged 80 years or older, included in the sepsis protocol of a high-complexity private hospital in São Paulo, SP, from January 2018 to December 2020. All tests were performed with a significance level of 5%. Results The incidence of AF in the sample was 13%. After multivariate analysis, using multiple logistic regression, it was possible to demonstrate an association of mortality, in the studied population, with the SOFA score (odds ratio [OR] 1.21 [1.09 - 1.35]), higher values of C-reactive protein (OR 1.04 [1.01 - 1.06]), need for vasoactive drugs (OR 2.4 [1.38 - 4.18]), use of mechanical ventilation (OR 3.49 [1.82 - 6.71]), and mainly AF (OR 3.7 [2.16 - 6.31]) Conclusion In very elderly patients (80 years of age and older) with sepsis, the development of AF was shown to be an independent risk factor for in-hospital mortality.

18.
Arq. bras. cardiol ; 119(5): 778-788, nov. 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1533697

RESUMO

Resumo Fundamento A fibrilação atrial (FA) é classificada, de acordo com a amplitude das ondas fibrilatórias (f), em ondas finas (FAf) e ondas grossas (FAg). Objetivos Correlacionar a amplitude das ondas f com variáveis clínicas, laboratoriais, eletrocardiográficas e ecocardiográficas que indiquem alto risco de tromboembolismo e avaliar o seu impacto no sucesso da cardioversão elétrica (CVE). Métodos Estudo retrospectivo, observacional, que incluiu 57 pacientes com FA não valvar persistente submetidos a CVE. A amplitude máxima das ondas f foi aferida na derivação V1. FAg foi definida quando f≥1,0 mm e FAf quando f<1,0mm. Os achados foram correlacionados com as variáveis indicadas. Valores de p<0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados FAg (n=35) associou-se a maior sucesso na CVE (94,3% vs. 72,7%, p=0,036) mesmo após ajuste para variáveis como idade e IMC (p=0,026, OR=11,8). Pacientes com FAf (n=22) necessitaram mais choques e maior energia para reversão ao ritmo sinusal (p=0,019 e p=0,027, respectivamente). Não houve associação significativa entre a amplitude das ondas f e parâmetros clínicos, ecocardiográficos e laboratoriais. Conclusões A amplitude de f não se associou a parâmetros ecocardiográficos, clínicos e laboratoriais que indicam alto risco de tromboembolismo. FAg associou-se a maior chance de sucesso na reversão ao ritmo sinusal por meio da CVE. Maior número de choques e energia foram necessários para reversão ao ritmo sinusal em pacientes com FAf.


Abstract Background Atrial fibrillation (AF) is classified according to the amplitude of fibrillatory waves (f) into fine waves (fAF) and coarse waves (cAF). Objectives To correlate the amplitude of f waves with clinical, laboratory, electrocardiographic, and echocardiographic variables that indicate a high risk of thromboembolism and to assess their impact on the success of electrical cardioversion (ECV). Methods Retrospective, observational study that included 57 patients with persistent non-valvular AF who underwent ECV. The maximum amplitude of f waves was measured in lead V1. cAF was defined when f ≥ 1.0mm and fAF when f < 1.0mm. The findings were correlated with the indicated variables. Values of p < 0.05 were considered statistically significant. Results cAF (n = 35) was associated with greater success in ECV (94.3% vs. 72.7%, p = 0.036) even after adjusting for variables such as age and BMI (p = 0.026, OR = 11.8). Patients with fAF (n = 22) required more shocks and more energy to revert to sinus rhythm (p = 0.019 and p = 0.027, respectively). There was no significant association between f-wave amplitude and clinical, echocardiographic, and laboratory parameters. Conclusions The amplitude of f wave was not associated with echocardiographic, clinical and laboratory parameters that indicate a high risk of thromboembolism. cAF was associated with a higher chance of success reverting to sinus rhythm employing ECV. A greater number of shocks and energy were required for reversion to sinus rhythm in patients with fAF.

19.
Arq. bras. cardiol ; 119(5): 724-731, nov. 2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1533702

RESUMO

Resumo Fundamento A associação entre o status de saúde cardiovascular ideal ( ideal cardiovascular health ( ICVH) e diagnóstico de fibrilação ou flutter atrial (FFA) foi menos estudado em comparação a outras doenças cardiovasculares. Objetivos Analisar a associação entre o diagnóstico de FFA e métricas e escores de ICVH no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Métodos Este estudo analisou dados de 13141 participantes com dados completos. Os traçados eletrocardiográficos foram codificados de acordo com o Sistema de Minnesota, em um centro de leitura centralizado. As métricas do ICVH (dieta, atividade física, índice de massa corporal, tabagismo, glicemia de jeju, e colesterol total) e escores do ICVH foram calculados conforme proposto pela American Heart Association . Modelos de regressão logística bruta e ajustada foram construídos para analisar associações de métricas e escores do ICVH com diagnóstico de FFA. O nível de significância foi estabelecido em 0,05. Resultados A idade mediana da amostra foi de 55 anos, e 54,4% eram mulheres. Nos modelos ajustados, os escores de ICVH não apresentaram associação significativa com diagnóstico de FFA prevalente [odds ratio (OR):0,96; intervalo de confiança de 95% (IC95%):0,80-1,16; p=0,70). Perfis de pressão arterial ideal (OR:0,33; IC95%:0,1-0,74; p=0,007) e colesterol total ideal (OR:1,88; IC95%:1,19-2,98; p=0,007) foram significativamente associados com o diagnóstico de FFA. Conclusões Não foram identificadas associações significativas entre escores de ICVH global e diagnóstico de FFA após ajuste multivariado em nossas análises, devido, ao menos em parte, às associações antagônicas da FFA com métricas de pressão arterial e de colesterol total do ICVH. Nossos resultados sugerem que estimar a prevenção da FFA por meio de escore de ICVH global pode não ser adequado, e as métricas do ICVH devem ser consideradas separadamente.


Abstract Background The association between ideal cardiovascular health (ICVH) status and atrial fibrillation or flutter (AFF) diagnosis has been less studied compared to other cardiovascular diseases. Objective To analyze the association between AFF diagnosis and ICVH metrics and scores in the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). Methods This study analyzed data from 13,141 participants with complete data. Electrocardiographic tracings were coded according to the Minnesota Coding System, in a centralized reading center. ICVH metrics (diet, physical activity, body mass index, smoking, blood pressure, fasting plasma glucose, and total cholesterol) and scores were calculated as proposed by the American Heart Association. Crude and adjusted binary logistic regression models were built to analyze the association of ICVH metrics and scores with AFF diagnosis. Significance level was set at 0.05. Results The sample had a median age of 55 years and 54.4% were women. In adjusted models, ICVH scores were not significantly associated with prevalent AFF diagnosis (odds ratio [OR]:0.96; 95% confidence interval [95% CI]:0.80-1.16; p=0.70). Ideal blood pressure (OR:0.33; 95% CI:0.15-0.74; p=0.007) and total cholesterol (OR:1.88; 95% CI:1.19-2.98; p=0.007) profiles were significantly associated with AFF diagnosis. Conclusions No significant associations were identified between global ICVH scores and AFF diagnosis after multivariable adjustment in our analyses, at least partially due to the antagonistic associations of AFF with blood pressure and total cholesterol ICVH metrics. Our results suggest that estimating the prevention of AFF burden using global ICVH scores may not be adequate, and ICVH metrics should be considered in separate.

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